sábado, 29 de dezembro de 2012

Pro que vai virar, corpo presente, cabeça e energia no ar, na terra, na poesia, no movimento, na vida; isso que constrói as gentes e as coisas todas. Por perto os silêncios que também dizem, essas palavras mudas. E todos os sons, sonos, sonhos, sóis, chuvas e as luas das madrugadas infinitas. Cheiros cheios de gosto. Gerar. Em passo por salto por voo por passo por voo, vem-vindo-sendo-já-é essa casa que se habita no trajeto, essa casa-sempre, casa-história, tão raiz quanto deslocamento, tão parede quanto nuvem, tão arrepio quanto aperto, tão grito quanto imóvel, tão certa quanto surpresa, tão amor.
 

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012


Palavras de saquê, reticências na voz desconhecida. As horas ocupadas com rapidez de brincadeira boa, com símbolos recíprocos de muitas compreensões. Endereço num caminho tão perto quanto aquilo que se atravessa num passo largo de madrugada. Grafias. Goles. Gotas. Mistérios. Surpresas. Supermercados. Sinestesias. Gritos indefinidos assim; sem saber quem, sem saber como, com sons em torno de cores às vezes silenciosas, num quando a vir, a preencher.
   

terça-feira, 18 de dezembro de 2012


Chuva pra um tempo que quase perde a relatividade; distende-se enquanto as gotas ecoam sem som.
 

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012


...onde repouso um coração disparado?...

"A alegoria chega quando descrever a realidade já não nos serve." (J. Saramago)
...respira, que o tempo dilata...
...se a vida engole a gente, que seja gole a gole, pra gente poder sentir o gosto também... 
 

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

   
Coração palpita aperta salta - gente age espera reage - corpo atrai existe respira é. Meus olhos nas concretas abstrações, meu toque atravessa perspectivas. Mundo é giro.