sábado, 29 de dezembro de 2012

Pro que vai virar, corpo presente, cabeça e energia no ar, na terra, na poesia, no movimento, na vida; isso que constrói as gentes e as coisas todas. Por perto os silêncios que também dizem, essas palavras mudas. E todos os sons, sonos, sonhos, sóis, chuvas e as luas das madrugadas infinitas. Cheiros cheios de gosto. Gerar. Em passo por salto por voo por passo por voo, vem-vindo-sendo-já-é essa casa que se habita no trajeto, essa casa-sempre, casa-história, tão raiz quanto deslocamento, tão parede quanto nuvem, tão arrepio quanto aperto, tão grito quanto imóvel, tão certa quanto surpresa, tão amor.
 

Nenhum comentário: