segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Um disse que a gente não tinha coragem de pegar em armas, bando de covardes. O outro, de cócoras sobre uma trouxa no centro da roda, cantava em looping algo como "o (R)rei é R(r)ei" do modo mais inconscientemente irônico possível. Mais um, e este apontou para o prédio fechado no feriado e disse que o moço Kassab (!!) não estava ouvindo a gente, tínhamos que falar mais alto. Entre outros, curiosos, passantes, personagens. Reunião. Assembleia. Cena. Viva os bêbados e suas (re)composições.


Sonhei que aí era aqui, como se lá.

domingo, 27 de outubro de 2013

Sugestões de desejos, flor-escimentos, distâncias ou iminências. Ou, e, ou. Trilhas são estradas, sons, goles tintos. Músicas. Silêncios. Dizeres.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Eu quero ouvir uma história. Sobre uma vez que eu mergulhei tão fundo, mas tão fundo, que passei a morar ali pra sempre. Não eu inteira. Só a parte maior de mim, aquela invisível, aquela que eu esquecia todos os dias, na verdade, por não saber dizer qual era o endereço dela.
(para Dark Room / iN SAiO Cia. de Arte)

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

E eu disse meu nome. Minha cor de dentro. Contei meu último sonho, e o penúltimo, e o primeiro. Faz algum tempo, desse tempo que não sabe de si próprio, esquece de ser, e é como já mesmo que antes, mesmo que futuro, mesmo que sempre.