terça-feira, 29 de novembro de 2011

Eu ali. Eu aqui, estrangeira do espaço-aí a que pertenço, enquanto longe é dia-noite de um momento encantado.
 

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Um contorno de espaço em torno de. Isso é a saudade.
Ponto de transbordamento.
Por tudo ou nada.
Dentro disparava como se fosse sair e inundar, mesmo sem som. Os olhos falam por vozes equilibristas.
 

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O amor tinha menos nomes do que ação e olhares. E não existia transcender: ou era, ou morria. E tantas rasteiras cegas. Parou no tempo e era hora de responder.
 

sábado, 19 de novembro de 2011

Há um ano cheguei perto dessas energias pela primeira vez. Perto de corpo, olhos, lágrimas, ouvidos, desejos, curiosidades e arrepios presentes. Ainda alterno sobre como meu coração e meu pensamento tocam nisso mas, surpresa e impressionada até hoje, tenho algum vínculo gravado para sempre nesse universo de outros nomes.
 

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

 
O primeiro parto meu-não-meu-fora-dentro-de-mim foi aquele por amor e vontade até que transformou-se em vento daqueles olhinhos das fotografias ficou imaginação porque para certas intensidades há de ser tudo ou nada quando se reconstruíam possibilidades um tiro de canhão à queima-roupa na rua sem saída abateu de susto de incoerência de choque térmico visual auditivo pela expectativa de que era outro o tempo e mal sabia que. Cava-se na fumaça. Dança que, pelo suor, voa.
   

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

 
Olhos panorâmicos prolixos.
Passagens secretas, vazamentos, pontuações imprevisíveis e o tempo estendido ameaçando fissuras.
Onde?