quarta-feira, 29 de abril de 2015

Hoje é o dia da dança, muito mesmo a comemorar. Mas hoje foi também dia de guerra no Paraná e aí foi tão forte que o fascismo das ruas se sobressaiu aos palcos, às salas de ensaio, às criações. Hoje foi ainda dia de manifesto em São Paulo porque o mesmo Governo do Estado que nega a greve dos professores (e explode por aqui também a sua polícia quando convém) nega a produção, o estudo e o acesso à Cultura. Corta milhões de reais destinados a editais, Oficinas Culturais e projetos de formação.
Então os caminhos se cruzaram entre dança guerra abuso barbárie ensaio ficção repressão horror tropa de choque reacionarismo camburão cena polícia gás de pimenta bala de borracha manifesto moto-contínuo.
Que a arte e a educação sejam batalhas também, que é com as armas-corpos-e-cabeças-pensantes-criadores-transgressores que explodiremos a favor de um mundo com um pouco mais de decência.

http://www.cartacapital.com.br/blogs/parlatorio/violencia-da-pm-deixa-mais-de-cem-feridos-no-parana-6622.html
   

domingo, 26 de abril de 2015

o que não se explica é porque já, porque isso, porque os atravessamentos tem som de susto. Entre o meio longe meio perto meio irreal, tem gente. Os sons que (não) se ouvem, vazam.
 

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Hoje faz seis meses que há seis meses achei que hoje seria uma conclusão, essa que não é, que talvez seja o meio, que talvez um pouco menos, um pouco mais, um pouco sempre, um pouco de muito ar e paciência e cuidado, um tanto de querer saber o que, e por que, um tanto de movimento, e respiro por um tanto de tempo próprio, do próprio tempo.
 

terça-feira, 7 de abril de 2015