sábado, 8 de abril de 2017

Hoje nós dançamos - e falar assim no plural nunca fez tanto sentido. Dançar hoje era continuar-a-estar. Lembrar no corpo o porquê. Não só por hoje, e não é pra falar de hoje e só, é por tudo, pelo que se quer desmontar por fora, pelo que se tenta esfacelar, e aí cada encontro é maior, cada poro aberto os nossos e os outros, cada um, cada mais um, cada outro. Terminou com poesia forte pausa silêncio. Pro pequeno desconhecido ir e rir e girar no espaço vazio, inteiro ele grande de tão pequenininho, e então já não terminava de novo, pra continuar.
 

Nenhum comentário: