segunda-feira, 30 de setembro de 2013


"Eu que não durmo, por não dormir já não sonho."
Tempo que não é. Que não tem. Suprimido nas horas metamorfoseadas em minutos nada cronológicos. Algum estado (delicioso) de imersão. Fui escrevendo com os olhos - abertos, muito - em meio a poltronas, telas, músicas, pipocas, lençóis, vinho, vocês gigantes e este espaço que está além da cena. Ou profundamente dentro dela. Frente às ironias todas, humanas tanto, experiência meu-corpo seu-corpo, sua-cena meu-nosso-lugar-de-estar. Fui, pela hora imposta pelo metrô. Busquei o carro, voltei, necessidade. Encontrada, num despojamento sagrado cheio de lembrança, prazer e mergulho. Eu agradeço, desejaria horas a mais sem sono, sem ar, tantas.
Vigília.
Cássio Pires, Carlos Canhameiro, Daniel Gonzalez, André Capuano, Tetembua Dandara.
   

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