terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Muita chuva pra lavar o tempo. Meus desejos entregues ao mar, e sobre e sob ele. A água de ir e vir levou para guardar no fundo o que não tem que estar, e prepara, naquelas ondas que bateram na pele, os nascimentos. Um agradecimento eterno, aquecido e úmido ao maior presente até então, aquele que chegou no início de um ano relâmpago e de papel cumprido e certeiro, presente/doação, e foi.
Esse que explode, tempo-agora, é meu. Um pouco de fogos mas parecem estrelas.
  

2 comentários:

P0NT0 CEG0 disse...

Lindo!!!

Anônimo disse...

viajei pra fugir da rotina, pela tangente, e lá tinha muito carinho como sua poesia me dá. muito obrigado. enquanto agradeço o olho lê ao lado "Eu? Estrada." e vc me tira mais um sorriso.
bj,
haro