domingo, 2 de janeiro de 2011

                         
O último pôr-do-sol do ano passado. Suores beijos palavras trabalho horários pressa novidades desapegos equilíbrio avião oceano sotaques grupo que vai grupo que chega sustos despedida em suspensão festas aulas fumaça dedicatória um pouco de mar cheiros copa corpo doce desesperos danças filmes noites doença e seus remédios amor crianças prazer nascimentos música fotografias salgado sono carta força abraço livro energias cartões pimenta pedidos gritos disso e daquilo saudades surpresas fisioterapia flores perdas observações de dentro vinho movimento explosões de lâmpada e outras lágrimas textos amigos cerveja estréia investigação amor memórias procura projeções cores olhares estão desenhados nessas ondas espelhadas. Num céu que se repete pelo mundo, mais ou menos azul, cinza, rosa, vermelho, úmido, que estala o tempo todo, como quem diz: estou aqui. Estarei sempre aqui. Móvel. O seguinte começa com chuva constante pra lavar o que foi e amigos amores para não nos abandonarmos jamais. Prepara o próximo céu. E acho que será esse ano certeza-intuitiva-concreta-projeção. Florescimento.

 

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