segunda-feira, 29 de março de 2010


Pequeno barco de fogo pelas águas compridas.
Correnteza forte carrega folhas de bananeira dispostas na forma de tradições milenares. Corre a chama-correnteza, fogo de luz, da noite entrar no dia na hora exata de sempre. Barquinhos vários, fogo em círculo, em cantos, em cânticos, em conchas soando limpas nas margens degraus das águas geladas, correntes pras mãos segurarem. Luz de fogo de proteção, ritual e crença ou imagem, linda imagem por si, onde embarcam histórias solúveis ou não nas chamas dos deuses, olhos das gentes, águas de luz.

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