Há pouco. Os olhos grandes, um pouco maiores do que seriam para o rosto dela. Os braços muito finos e os pés um pouco virados para dentro. Um corpo solto, quase mole, tentando se segurar nas pernas do pai. Pequeno sorriso apontado o tempo todo. O carinho que ele fazia nela tomava seu rosto todo. Ela retribuía com a mão que procurava o rosto dele, às vezes um tapa leve procurando controle. Era um elo visível na transparência, profundo, troca de amor. Desceram algumas estações depois. O pequeno sorriso, a mão querendo alcançar, eu espectadora. Foram por aí, cuidando-se.
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