Embrulhos desvelados, chamadas. Nos damos de presente aqui e ali em toques curtos, profundos, agudos, que se realojam num canto de dentro, um dia e mais outro dia, fazem casa que move um pouco de lado, um pouco de ponta cabeça, um pouco porta ou janela, e moram. Virtualidades dizendo que o ar, aquele, é o mesmo cá e lá. Ouvimos as vozes mútuas e mudas que conversam intermitentes. Procuramos nas estações, nos vagões, nas cidades escondidas. Viajamos. Irreal é não entender. Se a ida não vai, é porque quer presença.
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