sexta-feira, 22 de novembro de 2013
e quando no jardim de flores plantadas há algum tempo, quando no jardim há uma flor-outra, nascida agora-quase, olhamos para ver que é a flor-mesma, será a flor-sempre, maturada-nova, e espelhamos recados, espalhamos os olhos sem vê-los mas sabendo-os, percorremos quilômetros por dentro dos caules-pétalas-nós, visitamos os sonos, refazemos imagens, chamamos quietos. E assim fazemos som, até que a flor-ess'aquela tome de volta seu lugar de ser.
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Há pouco. Os olhos grandes, um pouco maiores do que seriam para o rosto dela. Os braços muito finos e os pés um pouco virados para dentro. Um corpo solto, quase mole, tentando se segurar nas pernas do pai. Pequeno sorriso apontado o tempo todo. O carinho que ele fazia nela tomava seu rosto todo. Ela retribuía com a mão que procurava o rosto dele, às vezes um tapa leve procurando controle. Era um elo visível na transparência, profundo, troca de amor. Desceram algumas estações depois. O pequeno sorriso, a mão querendo alcançar, eu espectadora. Foram por aí, cuidando-se.
Embrulhos desvelados, chamadas. Nos damos de presente aqui e ali em toques curtos, profundos, agudos, que se realojam num canto de dentro, um dia e mais outro dia, fazem casa que move um pouco de lado, um pouco de ponta cabeça, um pouco porta ou janela, e moram. Virtualidades dizendo que o ar, aquele, é o mesmo cá e lá. Ouvimos as vozes mútuas e mudas que conversam intermitentes. Procuramos nas estações, nos vagões, nas cidades escondidas. Viajamos. Irreal é não entender. Se a ida não vai, é porque quer presença.
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Assinar:
Postagens (Atom)