quinta-feira, 7 de julho de 2011

      
E aí as estradas não terminam nunca. Passagens, paisagens, imagens; São Paulo torna-se cidade de imensidão sem medida, tantas travessas curvas climas quase simultâneos, continuamente irregulares. Vento nublado que muda de cor se é (qual) dia ou noite, e onde. Os retornos de longe vêm contraditórios e minhas divisões internas escolhem, ou não, como responder, ou não. Não reconheço o caminho recusado, nessa visão ainda desencontrada das vontades. Elaboro a intenção com informalidade repentina; acho que quero descobrir poesia na dança e isso vai ter um monte de mim lá dentro. Brilho perfumado acelerando algo por(vir), mesmo que diverso. Frio e vinho se (me) atraem. Ir ou ficar, plurais, fusões.
   

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