terça-feira, 29 de março de 2011
breve deslocamento; centro em 33 minutos
10h12. Timoneiro dá a direção, Terra à Vista corrige.
Calçada irregular de pequenas poças. Calor e cheiros. Urina x perfume. Tumulto. Obras. Um lado renasce, o outro dissolve, o terceiro se cria, novo.
Aprisiono-me nesse caderno.
Pausa. Contradição. Respira-se em ambiente mais claro que o externo, mesmo o externo sob o sol. Beleza e conforto. Vão quase livre. Seguimos.
Engano. Graça na confusão ingênua.
Alguém troca de função com entusiasmo.
Anúncios na cabine telefônica. Coreto de interior (?) no centro de São Paulo.
O tempo não exatamente bem distribuído. Rota interrompida.
Bolsa do futuro. Ar des-condicionando-se nas gravuras que remontam a cidade, como quebra-cabeças que invertem a temperatura.
Arranha-céu. (e ontem falei sobre isso).
Planta de areia, cidade plantada na palma da mão.
Volta acelerada. Prioriza-se a regra ou a vontade?
Terra à Vista quer olhar mais uma vez.
Três minutos a mais. Estamos em São Paulo. De qualquer forma, seria muito improvável não atrasar.
10h45.
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Um comentário:
É o centro de Sampa escancarado. Me senti lá.
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