sábado, 17 de abril de 2010


Eram muitos moradores. Alguns antigos, dos que estiveram no tempo das construções. Outros nem tanto, mas já habitavam os espaços por algum tempo. E os que eram tão novos que mal conheciam ainda seus próprios endereços. Reuniram-se todos em grandes grupos mistos, e fossem eles um pouco mais ou um pouco menos conhecedores dos muitos passados, nenhum poderia dizer sobre o novo presente que retornava naqueles dias. O novo presente, desenhador do próximo futuro. Encontravam-se para trocar, ouvir e compreender maneiras possíveis de continuar. Era um espaço potencial de encontro, possibilidade de olhares voltados para o entendimento de vocabulários, idéias, maneiras possíveis de pensamentos e ações. No entanto, para onde foram? Ficou um estranho vazio.
          

Nenhum comentário: