quinta-feira, 22 de maio de 2008

                 
...andando de um lado para o outro, sempre no mesmo espaço, na sala do apartamento, o chão iria gastar e eu cairia no Japão (depois pensei que, na verdade, cairia no andar de baixo)...

...nascemos com o estoque completo de voz, cabelos e unhas, e ao longo da vida eles iam saindo do corpo aos pouquinhos. Só não entendia exatamente onde tudo isso ficava guardado...

...quando o Professor Parapopó, do Bambalalão, disse "Ei, você que está aí comendo pipoca, numa cumbuquinha azul...", eu tive certeza que aquele era o dia em que ele estava me vendo pela televisão (afinal, a cada dia ele conseguia ver uma criança diferente. E naquele dia, eu de fato comia pipoca na cumbuca azul). Gritei pela sala como louca: "hoje é pra mim"!!...

...eu era pedestre. E não entendia porque a professora insistia em dizer que o sinal verde era “pra passar”, se eu só atravessava a rua com o sinal vermelho...

 

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