quarta-feira, 20 de julho de 2016

yo escribo en mal español,
con un tartamudeio en su idioma,
mientras espero su retorno,
y recuerdo su voz,
mi cantante por el mundo,
te mando besos del otro lado del mar,
que van corriendo a su encuentro,
para decirte que yo te quiero,
te extraño,
y me haces falta, mi amor, mon amour...
 

quarta-feira, 13 de julho de 2016

O homem de bengala. O cão sustentando no ar uma pata traseira. Compartilhavam esse passo-tropeço, esse caminho sem pressa, no tempo esburacado de centímetro em centímetro. A cada pontilhado, passava um à frente. Pelos caminhos soluçados, sempre chegam. E tornam a ir.
 

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Esses oitos, dois, deitam-se e ganham a dimensão sem margens. As curvas despontam encontros, deslizam juntas no ciclo circular. Colorem, os redondos. Tocam, são sentidos. Atemporais; cronologias são só partes de tudo. Desdobre-se em espirais (mil)tiplas. Dale!
 

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Se é buraco ou excesso, corda-bamba ou montanha russa, essas ondas não sabem dizer. Querer contornos, contornos, deixar vazamentos, aproximar assim. Fazer do que é quente, presença, do que é cheiro, laço. Ar ao peito e remodular. Saber o caos, refazer e manter calor.