quarta-feira, 24 de julho de 2013

Dos traços
Pintou nela um corpo de traços móveis
Caminhou por ele em passos de cores fortes
Atravessaram-se
Viveram-se por dentro
Os cheiros construíram castelos
Instalaram-se em tons de azul, um tanto de mar, um tanto de susto
Risco vermelho
Há uma tela branca
É tanto que não sabe.
  

segunda-feira, 22 de julho de 2013


A vida vai fundo.
 
 
É que tem um cheiro entre pele e fumaça que acompanha os instantes permanentes. O gosto atravessa, mesmo memória, e a textura das intuições a mais, e mais. Azul que constrói caminho, presença não descola, e refaz os caminhos, e refaço os caminhos e vejo as esquinas e portas e janelas abertas e fechadas e cores das tintas pintadas ou ainda não. Voz. Encontro, esse, mesmo, é coisa que fica.