domingo, 26 de junho de 2011
Que imagens passam por dentro dos olhos que parecem ver mais fundo? Eu, no mais branco do que antes. Estrada, banho, bacia, saudação e cheiro, apreensão. Panos saias cabelos, uma forma que parece não me caber mas está aqui, eu tão fora do ninho quanto dentro dele. Bicadas de costas de álcools vários, fumaças, mais trocar do que absorver. Volta em mim a timidez da menina que está ainda guardada tão perto de hoje, algum receio incompreendido. São sons gigantes, danças e danças e brasa que se apaga na palma da mão, seguida do gesto-presente que abre fendas para os olhos molharem buscando leituras. Festa, festa, ouço algo sobre semente, sobre início, sobre começo. Sou levada aos pés da energia-gente-homem, é noite/dia de encontrar quem !!, realização imensurável. Assumidamente em muitas lágrimas - ainda - porque o inesperado, quando concreto, é ao mesmo tempo o que há de mais próximo e mais distante em mim. Meus pés e palmas aos poucos soando também. Eu não sei responder, ainda olho. Neblina e risco, sono coletivo que passa uma rasteira nas horas curtas. Amanhece onde me parece ser um universo suspenso. O retorno é quase meio do outro dia. À minha irmã-anja, obrigada por abrir caminhos, mesmo que eu não saiba bem onde me encontro entre tantos olhares.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
quarta-feira, 15 de junho de 2011
hoje tento dar nome para os processos criativos que talvez eu não saiba mesmo como se chamam ou como defino, sinto o tempo correndo mais e menos do que deveria, espero contagens regressivas e suponho as progressivas, sinto saudades contrastantes, procuro de que forma o movimento tem espaço dentro e fora de mim, escolho entre tentar ir ou arriscar ficar, sonhei coisas inesperadas e ausentes, não entendo muitas ações que talvez não digam mesmo respeito a mim, desejo saltar no desconhecido, conceber espaços e vidas, preciso cuidar do que pode não ser grave nem urgente mas tem que ser curado, hoje estou assim no meio da floresta de espelhos, faz frio em São Paulo e há músicas e encontros que podem esquentar de dentro pra fora.
sábado, 11 de junho de 2011
sábado, 4 de junho de 2011
Tem palavra que é como toque disparado na pele por onde passam idéias e devir(es) a todo instante entre telas e sonhos desenhados pelos pensamentos recíprocos de personagens inesperadamente vulcânicos e cuidadosos procurando pelos sinais experimentando livres associações guardando frases inteiras de ação e os melhores verbos recorrentes enquanto o tempo insiste em relativizar-se todos os dias.
Assinar:
Postagens (Atom)