domingo, 27 de abril de 2008

...espaço...

Um segundo, a distância entre a vida e a morte. Não ser. Deixa-se de ser?
Sem ar, inerte no susto do nada. Penso que seja como um susto. De repente, é. Sempre um susto.
E enfim, perenes naquilo que de nós fica. Nessa continuidade insistente, enquanto assim nossas vidas também tornarem possível, enquanto não dermos o susto final em nosso próprio mundo. Partes de nós cravadas por cada caminho, aí sim essa tal vida após a morte, presente apenas (e tanto) na eternidade do tempo de quem vive, ainda. Nós somos “ainda”, ao mesmo tempo que criamos a nós mesmos para um permanente “seremos”. O ciclo se fecha com a perfeição contínua e necessária da ordem natural das coisas, não menos dolorida e por vezes incompreensível, mesmo que tão explicitamente sabida desde o primeiro instante.
Talvez o tempo seja realmente a única existência imortal, e carregue consigo, mesmo que ninguém veja, as marcas de todas as existências.


terça-feira, 22 de abril de 2008

De uma vez, o que está tão longe, é preciso voltar. Ou numa distância quase próxima, é possível chegar.
Não perder aquilo que, provavelmente, é só o que realmente nos faz sentido - os seres, as respirações, as dignidades, as vontades, os direitos.
Muita coisa ao mesmo tempo............... realização-risco-riso.
E eu quero tudo quanto houver em tudo o que quero.



Nós. E os que virão.
Esperados como sempre, amados como nunca, encantados como tudo o que não se define.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Por enquanto? Sonho que se realiza por outras narrativas. Tempo passa em torno dos dias, por histórias para a vida. Histórias sempre, sustos, a experiência do risco. Aperto, alívio, desconforto, vai-e-vem, vai-e-vem......
Cada minuto de vida tem seu tempo suspenso. Mesmo o que falta. Mesmo o que ainda será.

Estivemos lá, então! Primeira viagem pelo PAC:

"A Ilha do José" no
5o Fórum de Dança de São José do Rio Preto.

Retomada em cena em 2008 (ufs!! Só agora!!).
Bom...!!

(foto: Sílvia Machado)